sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Uma fazenda enorme com uma mansão digna – alguns caseiros imprudentes com alguns mordomos culpados

Uma bela e grande casa, com imensos jardins – sempre foi assim, mas os mordomos sempre foram alheios, indiferentes, aproveitadores e outras mais – algumas vezes é assim que visualizamos nosso país...

Todos nós temos a maior liberdade em discutir sobre a política no Brasil, uma vez que somos “brasileiros do Brasil”, e no Brasil; sendo assim, podemos meter a mão no prato juntamente com todos, e quem sabe, apontarmos os traidores. Até porque cobrir os traidores é se tornar traidores junto com eles.
A Terra Brasilis é uma terra onde mana leite e mel. Somos proprietários de uma enorme fazenda, com terra fértil, ótima e abundante comida, infinitos recursos minerais, etc.
A cada quatro anos trocamos ou mantemos os caseiros e os mordomos. A fazenda e a grande mansão ficam nas mãos desses. Mas tem sido assim: durante ou depois de quatro anos, constatamos que o mato está alto; os animais estão magros e famintos; os frutos das árvores estão espalhados no chão, largados e podres, muito bem cercados para que nem pessoas ou nem os próprios animais possam usufruir; as paredes da mansão estão rachadas, descascadas, com os cantos cheios de teias de aranhas, traças, cupins, madeiras se esfarelando, telhados em falta, enfim, a fazenda não mais se enxerga, e a casa não mais se reconhece.
O dinheiro dispensado pelos proprietários aos caseiros e mordomos, seria para esses fins. Mas de repente, percebemos que tanto o caseiro quanto o mordomo, estão com bons carros, estão com suas casas reformadas consideravelmente, suas roupas estão mais alvas e qualificadas em suas etiquetas, seus filhos já aprenderam a falar vários idiomas, devido às escolas de alto nível que freqüentam, enfim, dá-se a impressão que a fazenda e a mansão são deles.
No campo político é assim que nos vemos. Entra eleição, sai eleição, a fazenda e a mansão continuam com os mesmos vazamentos, os mesmos problemas, os mesmos desleixos. Tanto o caseiro quanto o mordomo, para garantirem sua estadia prometem resolver os problemas pendentes, e sugerem outras idéias na tentativa de demonstrarem suas competências – igualmente agem os que desejam o mesmo emprego, a mesma “boquinha”.
No final das contas, tanto o caseiro quanto o mordomo se transformam e prosperam de tal forma – forma lamentável, que são capazes de comprar outras fazendas maiores e mais caras. A fazenda e a mansão, apesar de tudo, continuam enormes, surpreendentes, porém, improdutivas, inférteis, e desacreditadas por qualquer outra fazenda vizinha; aliás, o caseiro e o mordomo andam vendendo produtos da fazenda e as relíquias da mansão, permitindo que as cercas fossem violadas e o terreno usurpado por qualquer que chegar com uma moeda de mais peso e valor.
A fazenda é maravilhosa, a mansão é digna de apreciação, mas nenhum caseiro se sentiu morador delas, não havia paixão pelo lugar, as moedas sempre foram mais chamativas, e os mordomos sempre foram culpados pelos crimes que ocultamente e absurdamente vêm sendo cometidos.
Somos um país maravilhoso, que Deus criou, e abençoou. Mas fomos vítimas de homens e mulheres desprezíveis, maus administradores, sem amor e sem um mínimo de respeito pelo próximo.
Contudo, a maldade não prevalecerá. Os perversos não terão onde se apoiar. Eles cairão sobre suas próprias armas, apontadas para suas cabeças. Os injustos serão condenados pela justiça, da qual sempre ignoraram.
Deus existe. De acordo com o escritor russo, Fiodor Dostoievski: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
Deus existe, e graças a este Deus, as coisas não irão ficar assim! Ah, mas não vão mesmo!

sábado, 18 de outubro de 2008

Os valores do Reino de Deus servem como valores para qualquer cidade

A participação dos cristãos nas questões políticas da cidade possui o mesmo peso de qualquer cidadão com uma confissão religiosa diferenciada. Uma vez que a administração de uma cidade não está baseada nas questões religiosas, mas na intenção de beneficiar e ajudar o ser humano a viver melhor, mais seguro, e mais feliz. A religião está nos templos, mas o amor ao próximo está nas ruas, que, aliás, muito se parece com a intenção de Jesus de Nazaré.
Somos todos convocados a pensar no bem comum de nossa sociedade. Não apoiando a possibilidade das diferenças sociais que, em muitos casos, são abismais – poucos têm muito, muitos têm pouco. Não apoiando as ações políticas de natureza injusta, suspeita, oculta, onde alguns são beneficiados, enquanto outros não são alcançados em nenhum beneficio.
Não é novidade para nenhum de nós, assistirmos questões referentes à educação,saúde, moradia, segurança, falta de oportunidades de trabalho, e outras, serem temas de toda eleição na boca de todos os candidatos para vagas no poder legislativo e executivo. No entanto, é necessário avaliarmos minuciosamente, o que na prática, e sem discursos, tem sido o mais próximo do ideal para a construção de uma sociedade mais justa, e mais próxima de um cooperativismo, onde nossa sociedade seja de fato, formada por sócios – todos ganham igualmente. Nessa avaliação é que então tentamos encontrar respostas. Cremos que ninguém que se dirige ao intento do poder seja perfeito, mas sabemos que existem os mais bem intencionados. Seja este o sujeito de nosso estudo e avaliação.
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► Jesus andou em meio ao povo, teve compaixão de todos, deu-lhes pão e peixe, bem como disse que é Ele o Pão da vida que não se acaba, e é Ele que oferece a água que nunca seca (alimentou-os).
► Curou as misérias, angústias, e temores. Resolveu os problemas de saúde do povo, alcançando as doenças que nenhum medico poderia alcançar (curando-os completamente).
► Deu-lhes educação para toda a vida, ensinando como viver ao lado do próximo em amor e respeito, bem como diante de Deus, o Pai (ensinando no monte).
► Deu-lhes segurança, não física, mas pela certeza da fé salvífica, que inunda o espírito, unindo a Deus (protegendo e abrigando).
► Presenteou os homens com seu reino, não visível, mas vivido por meio das palavras e ações; não por quatro anos, mas eterno, incluindo-os para sempre.

O melhor de tudo é que Ele não cobrou nada, mas pagou na cruz o preço que valíamos.
Este nós já encontramos, a questão é acharmos alguém que ao menos olhe para a mesma direção.
Que Deus ilumine a todos!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A grande Família












De acordo com o dicionário, verificamos nepotismo como autoridade que os sobrinhos e outros parentes de certos papas exerciam na administração eclesiástica; favoritismo; por extensão: proteção excessiva dada por certos governantes aos seus parentes e familiares; parentelismo.
O cenário na política nacional tem nos revelado um pouco disso. Tanto que o STF – Supremo Tribunal Federal, nem que seja por constrangimento, resolveu intervir no caso.
Após a intervenção do STF houve diversas manifestações por parte dos “cabeças familiares” que ficaram preocupados com o futuro político deles, no aspecto da funcionalidade, bem como com a situação dos que “injustamente” seriam demitidos.
Não há muito o que falar sobre o assunto, uma vez que tais personalidades políticas se demonstram duvidosas diante desse carinho e favor para com os seus queridos que tanto se esforçaram e se esforçam para merecerem cargos adquiridos com muita competência, honestidade e merecimento.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ciao Amore, Ciao Amore


De acordo com um artigo de Rodrigo Viga Gaier – Rio de Janeiro (Reuters - 17.07.2008 às 08:06):

"Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira por crimes financeiros. Ele deixou o país em 2000, logo após conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), concedido pelo então presidente da corte, ministro Marco Aurélio Mello.
Depois que o habeas corpus foi revogado, Cacciola, que já estava na Itália, "decidiu" não voltar ao país, como afirmou nesta quinta-feira.
O ex-banqueiro foi preso em Mônaco em setembro do ano passado.
O escândalo envolvendo Cacciola ocorreu em 1999, durante o processo de desvalorização do real, quando o Banco Central socorreu os bancos Marka e FonteCidam, com 1,6 bilhões de reais.
O BC justificou na época a ajuda às duas instituições como uma medida para evitar um possível risco sistêmico para o mercado financeiro do país.
O ex-banqueiro disse estar tranqüilo e insistiu que confia na Justiça brasileira. "Estou voltando preso, mas é bom lembrar que outras pessoas que foram condenadas comigo neste processo estão trabalhando e livres, ganhando o seu dinheiro", afirmou.
"Não estava fazendo nada diferente do que eles estão fazendo aqui. Respondo todos os processos e estou sempre à disposição da Justiça. A diferença é que eu estava na Itália", acrescentou.
Cacciola irá para o presídio de Ary Franco, na zona norte do Rio, onde passará por uma triagem e segue depois para o presídio de Bangu 8, segundo informou seu advogado."

A Itália se despediu de Salvatore (Ciao Amore, Ciao Amore), e o Brasil recebe o ex-banqueiro Salvatore Cacciola...
Por certo não o recebemos com muitas boas-vindas, uma vez que suas ações não são muito dignas de apreciação e estima. Talvez o único que o recebeu de braços abertos foi o “Cristo Redentor” – que, diga-se de passagem, é o único que recebe homens de má fama.
Nossa esperança é que cada um dos personagens que invadem os noticiários jornalísticos, sejam, de fato, penalizados por suas ações irresponsáveis e, principalmente, não passem impunes.

francamente
joerley@gmail.com

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ladrão de galinhas, ladrão de faisões

Existem inúmeras situações no quotidiano de muitos brasileiros que não vão aos noticiários – cito os brasileiros por serem nossos patrícios, por nos sentirmos à vontade, e por questão de que roupa suja (da casa) se lava em casa.
No entanto, foram muitas as vezes em que presenciamos a justiça do país condenando, ainda que por breve tempo, ou breves constrangimentos, cidadãos culpados por furtarem potes de margarina, leites, alimentos, e outros. A pergunta é: como a sociedade brasileira, sem poder e status, deve reagir para com os que com poder e status sonegam quantias exorbitantes em suas duvidosas transações financeiras, que no fundo, são informações financeiras ocultas, informadas da mesma forma como uma mulher coloca um pote de margarina debaixo da blusa?! Bem, ao menos a margarina só irá servir para passar no pão, de forma que suas crianças sejam devidamente alimentadas – um sonho difícil de tornar realidade; já as sonegações proporcionam altos negócios ilícitos que fingem serem lícitos – uma realidade transformada em pesadelo. Sem contar com os nepotismos, as concessões de prestação de serviços públicos que trafegam como meretrizes, desmoralizando os cofres públicos e os homens públicos.
O grande problema do nosso Brasil, é que suas gavetas e armários administrativos estão abarrotados de canalhices e de caráter putrefado. É revoltante assistir tantos representantes populares, acusados de desvios financeiros nada modestos, caminhando para lá e cá, como se nada tivera ocorrido. Não há voz de prisão a estes distintos cidadãos, não há um magistrado sequer que, em nome de sua honradez, verdadeira, honesta, e corajosamente, os coloquem em seu lugar devido (regime de prisão fechada). De fato, a justiça não enxerga, não ouve, não sente, não cheira, não possui memória, não merece nosso respeito.
Os que roubam galinhas são condenados e presos, caminhando dentro de “bondes” prisionais, para cumprimento da justiça. Os que roubam faisões são absolvidos sem julgamento, e desfilam em suas limusines diferenciadas por placas especiais, ou veículos importados, que equivalem a um grande número de margarinas adquiridas, e que sendo distribuídas aos necessitados, os dignificariam. Ladrões de galinhas não deixam de serem ladrões, mas os que roubam faisões, no final das contas, asseguram que são os faisões os culpados.
O que me consola é que felizes são os pobres, desafortunados, perseguidos e esquecidos, que são constantemente explorados pelos afortunados, sobretudo de descaso. Não tenho dúvida que o poder fede, por motivo de seus podres poderes. Diante disso, creio na existência de um Deus que além de tudo o que representa e significa, promove sua própria justiça, se reconciliando com o errante necessitado e arrependido, mas que pesa sobre aqueles que o desprezam, uma vez que desprezam o ser humano. O ser humano desprezado é, na verdade, o próprio Deus desprezado.
Não sei qual é seu senso de justiça, mas acredito que o preço do faisão ainda seja maior que o da galinha. E que talvez, caso sobrassem mais faisões, não faltaria galinha para ninguém.

francamente,
joerley@gmail.com

terça-feira, 15 de abril de 2008

O Poder da Imprensa

Não há dúvida que casos como o da menina Isabella Nardoni, covardemente assassinada no dia 29 de março deste ano, comove os corações paternos e maternos deste país, cria sentimentos e intenções dos mais primitivos – como dizia o antigo senador Roberto Jéferson – no sentido de que a justa justiça seja aplicada, ainda que para muitos, a justiça com as próprias mãos já estaria de bom tamanho. Mas quem sabe o ditado: “a justiça tarda, mas não falha” nos surpreenderá?!
Não há dúvida na importância do trabalho da imprensa brasileira neste caso, que querendo ou não, tal caso tem chocado o país. Durante toda a história pudemos testemunhar os imensos favores que nossa imprensa tem dedicado ao povo brasileiro, que fez e ainda faz das noticias, o delicioso motivo de conversas de botequim, cabeleireiros, bancas de jornal, padarias, pontos de táxi, e tantos outros pontos típicos de discussão.
O maior problema é quando nossa imprensa, ao invés de prestar um favor à população, a sufoca com tantas notícias redundantes que não informam, mas irritam, por sua insensibilidade, por sua obcecada insistência doentia, e desrespeito aos familiares inocentes, que não podem mais ligar o aparelho de TV, pois, por certo, verão a foto da menina Isabella. Os jornais, sobretudo televisivos, viraram álbum de família dos envolvidos e da vítima, bem como tratam do caso como se estivessem nos aposentos dos mesmos – o que não deixa de ser verdade, uma vez que já conhecemos, sem pedir, o apartamento do casal suspeito, e o quarto de onde tudo aconteceu. Se para informar, ao gosto de quem informa, significa invadir a privacidade, não há informação, há abuso de imagens e palavras.
O que pode nos ser importante é a conclusão dos fatos que em alguns poucos noticiários, isso nos seria informado de forma suficiente.
Sem dúvida que o maior problema é quando a mesma imprensa vai de encontro ao desejo em saturar a população, visando alcançar ibope e prestigio em seus jornais – afinal, não temos como negar que uma noticia vende, ainda mais noticia relacionada à desgraça alheia.
Muitos de nós não mais sabemos o que acontece em nosso país. Muitas coisas acontecem, mas já não são informadas. Afinal, qual é a noticia que mais vende?! Existem muitas crianças morrendo física, moral, e eticamente em nosso país a cada dia, devido ao descaso de autoridades que não são pais ou madrastas suspeitos, mas são pessoas pagas para governar – cuidar dos “filhos” que os adotaram. Existem vitimas de violência barata, que são impossíveis de se colocar em uma pesquisa, tamanho o numero de ocorrências. Onde há violência, há culpados. Quem são os suspeitos investigados por todas as incontáveis e não publicáveis ações violentas que não se tornam notícia?! Temos certeza que se houvesse uma mobilização de imprensa em favor de vitimas esquecidas, vivas ou mortas, muitos dos culpados que, sem a menor suspeita, mas com toda a certeza, poderiam coerentemente ser alvos de reportagens incansáveis e redundantes.
Não há esperança em uma informação que não temos como alterar, mas há desolação, tristeza e indignação. O que há, ainda com tempo de alterar? Há justiça em fazer, delatando os injustos e corruptores de toda sorte, preservando os inocentes, sem que eles necessitem, um dia, tornarem-se noticia.

francamente...
joerley@gmail.com

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Crédito aos Desacreditados



"Cartão de crédito corporativo"...
A Folha Online, no dia 07 de fevereiro de 2008, relata que tal cartão paga contas irregulares em viagem do presidente Lula (Os cartões de crédito do governo foram usados para quitar dívidas irregulares de R$ 18.127 com a hospedagem da comitiva do presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante uma viagem a municípios do interior de São Paulo em 2003); diz também que o cartão corporativo banca contas de universidade: "Os cartões de crédito corporativos do governo foram usados também por servidores de universidades federais para pagar contas em restaurantes de luxo, em São Paulo e Brasília, em padarias de alto padrão e até em lojas de artigos para festas", revela reportagem de Lucas Ferraz e Felipe Seligman publicada na Folha.
A suspeita sobre o uso abusivo de cartões corporativos levou a ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) a pedir demissão na última semana. Ela teria gasto R$ 171 mil no cartão corporativo. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) declarou não aceitar que haja gastos pessoais por parte dos ministros. Dilma disse ontem que esse uso desobedece que ela chamou de "princípio da impessoalidade". "Até então ministro podia ter cartão. Até esse episódio tinham alguns ministros com cartão, porque essa era a praxe. A partir de agora há uma avaliação por parte do Ministério do Planejamento no sentido de que ministro não pode ter cartão, porque fere o princípio da impessoalidade", disse Dilma.

Na verdade, o mais interessante é que isso apenas veio à tona neste momento, o que significa que se o cidadão brasileiro não consegue obter, ou manter seu cartão de crédito, uma vez que seu poder de compra é baixo, em contrapartida, este mesmo cidadão brasileiro paga os gastos pra lá de abusivos daqueles que já recebem seus salários, também abusivos, que o mesmo cidadão brasileiro paga.
Isso nos dá a entender que o cidadão brasileiro, ainda prejudicado por seus baixos salários - quando possui a bênção de estar empregado - é o verdadeiro proprietário destes mágicos cartões.
São cartões que flutuam nas mãos e bolsos de homens e mulheres que com suas cartolas exibem-se por este país afora. São pessoas que, como podemos perceber e ouvir, fazem mal uso da palavra na língua pátria, de maneira que nem mereceriam tal posição.
Pagamos sim, estamos pagando, e continuaremos à pagar as contas dos que trabalham para nós - os que nós empregamos. É verdade que eles não trabalham tão bem, como também é verdade que nós nunca soubemos escolher quem empregar; porém, é sempre bom estarmos cientes de que cada vez que nos dirigimos às urnas eleitoreiras, estamos, na verdade, oferecendo um cartão de crédito "faça o que quiser com ele", e também permitimos que se algum deles for descoberto, eles mesmos peçam para o "descuidado" demitir-se, assim, provarão que o demitido é um mal usuário do "cartão-do-povo" -"pessoal-do-ministro".
Talvez não precisemos nem citar os valores e princípios bíblico-cristãos neste caso. Talvez seja melhor "pouparmos" Deus de tamanha vergonha, para que Ele não "veja" que sua criação continua do mesmo jeito. O pior é que Deus já viu muito antes de nós tal atrocidade, e que creio eu, Ele também, talvez, esteja pensando: "Bom, o dinheiro é de vocês, o ministro é de vocês, o máximo que eu posso fazer é observar até onde isso vai dar; mas uma coisa eu sei, quando eu descer para acertar as contas, não serei bondoso com os maldosos, não sei serei amável com os odiosos, não darei crédito aos desacreditados."

francamente...
joerley@gmail.com