segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Trilogia: o solidário Arruda, o panetone que chegou na hora certa, e o dinheiro que caiu do céu


Há um tempo atrás, o atual governador José Roberto Arruda chorou... chorou o choro de alguém injustiçado, demonstrando ser um pai dedicado, que não teria coragem de nada fazer contra seus eleitores...

Quem chora hoje é o Brasil... vendo em uma gravação aquele montante de dinheiro, que o acessor conduziu para uma ótima ação de final de ano: dinheiro para doação de panetones... Pelo visto teremos muitos panetones em Brasília... que belo gesto governador! Noel existe e está em Brasília, tanto que mandou seu ajudante levar o saco de dinheiro onde as renas estavam estacionadas. O melhor é que era uma surpresa... puxa! o ex-acessor Durval Barbosa estragou a surpresa...



Mas não paramos por aí, Brasília está com espírito fraterno. Em seguida, testemunhamos um ato de ação de graças... o deputado Junior Brunelli agradecendo a Deus pela vida do Durval... grande Durval!! Mas melhor foi a gratidão do Brunelli... quanta emoção!! Já o outro beneficiado, além do Brunelli, terminou a oração não com um "amém", mas com um "que paulada!!"... engraçado, não entendi!!! Bem, será que o termo "Paulada" se refere ao estilo "Paulo Maluf" de receber dinheiro e ficar alegre - o problema é que o Maluf nunca foi pego agradecendo a Deus pela "ajuda"

Portanto, Brasil, esses queridos bons homens tentaram, com cara lavada, "abençoar" o dinheiro...

Se tivéssemos uma justiça digna de credibilidade, realmente, o dinheiro do deputado Arruda seria revertido em cestas destinadas aos muitos brazilienses. Essa mesma justiça poderia utilizar o "santo" dinheiro advindo do deputado Brunelli e comparsa, e "abençoar" algumas famílias carentes em Brasília... isso sim seria uma "paulada" - uma paulada em tudo aquilo que esses nobres homens são, mas não tenho coragem de escrever neste texto... ficamos assim...

Mas pelo que já conhecemos, sobre o destino do panetone: o gato vai comer, subir no telhado, e sumir; o dinheiro abençoado: se tornará esquecido, irá desmaterializar, tamanha a intensidade de espiritualidade do deputado Brunelli, e aí, também não o veremos... será um apagão
Nos resta, ao menos, lembrarmos em 2010 desses "santos e bons homens", quando nos dirigirmos às urnas eleitorais para votar...

Amigos, não se esqueçam dessas cenas, elas serão muito importantes...