quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aliança com Jesus - não propomos nada


Oposição critica Lula por dizer que Cristo faria aliança até com Judas
"Parlamentares de oposição e mais independentes ao Planalto criticaram nesta quinta-feira (22) o presidente Lula, que, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, disse que sempre é necessário fazer aliados num governo de coalizão. “Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, afirmou o petista depois de ser questionado sobre suas relações com José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor (PTB-AL) e Renan Calheiros(PMDB-AL)."

Tenho respeito pelo presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, e possui seus méritos.
Não me orgulho e nem me comovo com a manifestação da Igreja Católica tentando “protestar” em relação à afirmação do presidente; até porque a Igreja não representa Cristo e nem Judas, muito menos a opinião de tantos cristãos que estão acima de seus valores (acordos) eclesiásticos.
A questão é que o presidente Lula não conhece Jesus e muito menos Judas. Jesus de Nazaré é um personagem raro?! Não! Impossível de se encontrar... Já no caso de Judas, já existem os iguais e piores... que é uma pena!
Outra questão é que Jesus e Judas são personagens reais, e completamente antagônicos.
Jesus disse que seu reino não era deste mundo. Isso dá a impressão de que o “mundo” citado por Jesus, diz respeito aos valores éticos de toda sorte. É preciso saber que Jesus de Nazaré faz coalizão com homens de bem – não perfeitos, mas de boa intenção, e que em favor da justiça e do direito, virariam as costas para os volúveis senadores, deputados, e outros; em nome do bem comum, e nunca em nome de particulares, sobretudo bandeiras partidárias.
Não é preciso se ofender, ficar nervoso, impor um sentimento religioso, que, aliás, nunca existiu. É preciso, na verdade, esclarecer. É precioso informar aos nossos digníssimos (“as vossas excelências”) que todos devem fazer coalizão com Jesus. Daí, das duas uma: ou a politicagem deixaria de existir, ou realmente Jesus viria para cá.