sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Respeito é bom e conserva os dentes


O ocorrido com o músico e compositor brasileiro Carlos Althier de Souza Lemos Escobar (Guinga), que inclusive tem sobrenome espanhol... reafirmou que não somente nós, brasileiros, somos desacreditados lá fora, mas as nações desenvolvidas também se mostram intoleráveis à qualquer situação.

Ser roubado, sem ter o direito de reclamar a procedência de seu pertence, me parece ser uma reação tirana daqueles que respondem com desrespeito e agressão física.
O pior é quando o governo lava suas mãos sem saber o que se passou.

As relações internacionais são sustentadas pelo dinheiro. Uma globalização - bobalização, que se esconde por baixo das bobagens recheadas de sorrisos e apertos de mãos, mas que, na superfície e honestamente, enxotam qualquer um.

Não é de hoje que um país como a Espanha tem tratado mal seus turistas, e pessoas de bem que ainda acreditam e insistem em visitá-lo. Talvez, o boicote é a resposta melhor. Se não queres apanhar, não vá...

Estamos apanhando em todos os momentos e em todos os lugares. Se permanecemos em nossa amada pátria mãe gentil, do desrespeito, da imoralidade, da desonestidade e da falta de vergonha levamos verdadeiras surras. Se saimos, acreditando que iremos encontrar um admirável mundo novo, voltamos sem os dentes... tá difícil...

como escreveu um amigo e irmão...

"São países de merdas,
os dois...

o daqui,
solta valérios,
não deporta assassinos,
liberta lunáticos,
elege ignorantes,
descredenciam a justiça...
depreciam a dignidade

os de lá,
(como a paz é frágil, suas mentes doentes e suas história cheiram a "bosta fresca")

usam o presente como demonstração de honra...
(mas o presente se sustenta pela mentira do poder financeiro),
(pela herança adquirida e desprezada)

Europa ?

SÃO OS ARTISTAS DO RENASCIMENTO,
OS ALEMÃES ANTES DE WAGNER,
OS RUSSOS ANTES DE 1960,
HÚNGAROS POBRES, POUCOS PIANISTAS FRANCESES,
(que compunham sobre a "claridade da lua"),
PROFESSORES ITALIANOS,
... "UM ESCRITOR INGLÊS",

OS QUE LUTARAM CONTRA A TIRANIA,
..."UM ESPANHOL QUE A RETRATOU",
AQUELES, QUE NO PÓS-GUERRA, apostaram na educação.

Estes últimos, reconstruiram a Europa,
e morreram,
preservaram as artes,
e morreram,
Foram líderes de fato,
e morreram,

Como morreu Epaminondas (meu pai),
o Antonio Brasileiro,
e o chará Drummond,
que escreveu:


...ETA VIDA BESTA,


MEU DEUS

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Bush pendura os sapatos


Nada melhor para um presidente que gosta de guerra, terminar sua milícia desviando-se de um par de sapatos. Tal peça do vestuário masculino mereceu a atenção, até porque o valor, a importância, e a utilidade de um par de sapatos encontram seu espaço.
George W. Bush encerra seu mandato ao estilo de seu gosto – em espírito de um general imbatível, invencível – capaz até de criticar a ineficácia do jornalista iraquiano; talvez os jornalistas americanos sejam melhores treinados para ataques com sapatos.
E o melhor é que ele pode desfilar sua habilidade e reflexo, quando um par de sapatos, como mísseis, passam velozmente ao seu lado sem nada provocar a não ser um sorriso irônico-amarelo de quem sabe muito bem se defender, devido sua popularidade acompanhada de riscos contínuos.
George W. Bush pendura suas chuteiras, ou melhor, pendura os sapatos presenteados por um iraquiano que tão gentilmente agradeceu esses longos anos agradáveis, e de boas relações. Para os mais otimistas, é um símbolo que expressa: “Estamos sofrendo com a saudade que já nos dói o coração”.
Pendura na parede, como símbolo de recordação de sua última estratégia militar, e pendura porque já está cansado de guerrear, ou melhor, da função de presidente dos Estados Unidos da América.
Não me lembro de nenhum presidenciável fugindo de um par de sapatos, mas tal episódio tornou humilhante a situação dentro da cultura do jornalista – dono dos sapatos.
É humilhante ser alvo de um ataque de dois objetos que servem de base para um homem pisar. Um par de objetos que conduzem todas as impurezas do solo. Também é sinal de extrema insatisfação da parte de quem os atira – para nós, ele estava “arretado”.
Já no ocidente, o sapato se torna, devido ao ocorrido, uma peça do vestuário masculino, no caso, que promove mais procuras e vendas dos mais diversos modelos; preferencialmente, que seja semelhante ao do iraquiano. Afinal, nunca se sabe quando é possível cruzarmos com uma autoridade, para mostrarmos o modelo de sapato que usamos.
Boa sorte Bush, e cuidado com os sapatos. Olhe para os pés e mãos das pessoas, vai que o jornalista iraquiano inspire novos seguidores!!!