Uma bela e grande casa, com imensos jardins – sempre foi assim, mas os mordomos sempre foram alheios, indiferentes, aproveitadores e outras mais – algumas vezes é assim que visualizamos nosso país...
Todos nós temos a maior liberdade em discutir sobre a política no Brasil, uma vez que somos “brasileiros do Brasil”, e no Brasil; sendo assim, podemos meter a mão no prato juntamente com todos, e quem sabe, apontarmos os traidores. Até porque cobrir os traidores é se tornar traidores junto com eles.
A Terra Brasilis é uma terra onde mana leite e mel. Somos proprietários de uma enorme fazenda, com terra fértil, ótima e abundante comida, infinitos recursos minerais, etc.
A cada quatro anos trocamos ou mantemos os caseiros e os mordomos. A fazenda e a grande mansão ficam nas mãos desses. Mas tem sido assim: durante ou depois de quatro anos, constatamos que o mato está alto; os animais estão magros e famintos; os frutos das árvores estão espalhados no chão, largados e podres, muito bem cercados para que nem pessoas ou nem os próprios animais possam usufruir; as paredes da mansão estão rachadas, descascadas, com os cantos cheios de teias de aranhas, traças, cupins, madeiras se esfarelando, telhados em falta, enfim, a fazenda não mais se enxerga, e a casa não mais se reconhece.
O dinheiro dispensado pelos proprietários aos caseiros e mordomos, seria para esses fins. Mas de repente, percebemos que tanto o caseiro quanto o mordomo, estão com bons carros, estão com suas casas reformadas consideravelmente, suas roupas estão mais alvas e qualificadas em suas etiquetas, seus filhos já aprenderam a falar vários idiomas, devido às escolas de alto nível que freqüentam, enfim, dá-se a impressão que a fazenda e a mansão são deles.
No campo político é assim que nos vemos. Entra eleição, sai eleição, a fazenda e a mansão continuam com os mesmos vazamentos, os mesmos problemas, os mesmos desleixos. Tanto o caseiro quanto o mordomo, para garantirem sua estadia prometem resolver os problemas pendentes, e sugerem outras idéias na tentativa de demonstrarem suas competências – igualmente agem os que desejam o mesmo emprego, a mesma “boquinha”.
No final das contas, tanto o caseiro quanto o mordomo se transformam e prosperam de tal forma – forma lamentável, que são capazes de comprar outras fazendas maiores e mais caras. A fazenda e a mansão, apesar de tudo, continuam enormes, surpreendentes, porém, improdutivas, inférteis, e desacreditadas por qualquer outra fazenda vizinha; aliás, o caseiro e o mordomo andam vendendo produtos da fazenda e as relíquias da mansão, permitindo que as cercas fossem violadas e o terreno usurpado por qualquer que chegar com uma moeda de mais peso e valor.
A fazenda é maravilhosa, a mansão é digna de apreciação, mas nenhum caseiro se sentiu morador delas, não havia paixão pelo lugar, as moedas sempre foram mais chamativas, e os mordomos sempre foram culpados pelos crimes que ocultamente e absurdamente vêm sendo cometidos.
Somos um país maravilhoso, que Deus criou, e abençoou. Mas fomos vítimas de homens e mulheres desprezíveis, maus administradores, sem amor e sem um mínimo de respeito pelo próximo.
Contudo, a maldade não prevalecerá. Os perversos não terão onde se apoiar. Eles cairão sobre suas próprias armas, apontadas para suas cabeças. Os injustos serão condenados pela justiça, da qual sempre ignoraram.
Deus existe. De acordo com o escritor russo, Fiodor Dostoievski: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
Deus existe, e graças a este Deus, as coisas não irão ficar assim! Ah, mas não vão mesmo!
O ideal é construir uma sociedade que viva a verdade do evangelho de Jesus de Nazaré. Uma sociedade justa, solidária, pacífica, que desfrute de seus direitos e cumpra seus deveres. Este espaço é um lugar de reflexão ao inconformismo. "Os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça" - Jesus de Nazaré
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Os valores do Reino de Deus servem como valores para qualquer cidade
A participação dos cristãos nas questões políticas da cidade possui o mesmo peso de qualquer cidadão com uma confissão religiosa diferenciada. Uma vez que a administração de uma cidade não está baseada nas questões religiosas, mas na intenção de beneficiar e ajudar o ser humano a viver melhor, mais seguro, e mais feliz. A religião está nos templos, mas o amor ao próximo está nas ruas, que, aliás, muito se parece com a intenção de Jesus de Nazaré.
Somos todos convocados a pensar no bem comum de nossa sociedade. Não apoiando a possibilidade das diferenças sociais que, em muitos casos, são abismais – poucos têm muito, muitos têm pouco. Não apoiando as ações políticas de natureza injusta, suspeita, oculta, onde alguns são beneficiados, enquanto outros não são alcançados em nenhum beneficio.
Não é novidade para nenhum de nós, assistirmos questões referentes à educação,saúde, moradia, segurança, falta de oportunidades de trabalho, e outras, serem temas de toda eleição na boca de todos os candidatos para vagas no poder legislativo e executivo. No entanto, é necessário avaliarmos minuciosamente, o que na prática, e sem discursos, tem sido o mais próximo do ideal para a construção de uma sociedade mais justa, e mais próxima de um cooperativismo, onde nossa sociedade seja de fato, formada por sócios – todos ganham igualmente. Nessa avaliação é que então tentamos encontrar respostas. Cremos que ninguém que se dirige ao intento do poder seja perfeito, mas sabemos que existem os mais bem intencionados. Seja este o sujeito de nosso estudo e avaliação.
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► Jesus andou em meio ao povo, teve compaixão de todos, deu-lhes pão e peixe, bem como disse que é Ele o Pão da vida que não se acaba, e é Ele que oferece a água que nunca seca (alimentou-os).
► Curou as misérias, angústias, e temores. Resolveu os problemas de saúde do povo, alcançando as doenças que nenhum medico poderia alcançar (curando-os completamente).
► Deu-lhes educação para toda a vida, ensinando como viver ao lado do próximo em amor e respeito, bem como diante de Deus, o Pai (ensinando no monte).
► Deu-lhes segurança, não física, mas pela certeza da fé salvífica, que inunda o espírito, unindo a Deus (protegendo e abrigando).
► Presenteou os homens com seu reino, não visível, mas vivido por meio das palavras e ações; não por quatro anos, mas eterno, incluindo-os para sempre.
O melhor de tudo é que Ele não cobrou nada, mas pagou na cruz o preço que valíamos.
Este nós já encontramos, a questão é acharmos alguém que ao menos olhe para a mesma direção.
Que Deus ilumine a todos!
Somos todos convocados a pensar no bem comum de nossa sociedade. Não apoiando a possibilidade das diferenças sociais que, em muitos casos, são abismais – poucos têm muito, muitos têm pouco. Não apoiando as ações políticas de natureza injusta, suspeita, oculta, onde alguns são beneficiados, enquanto outros não são alcançados em nenhum beneficio.
Não é novidade para nenhum de nós, assistirmos questões referentes à educação,saúde, moradia, segurança, falta de oportunidades de trabalho, e outras, serem temas de toda eleição na boca de todos os candidatos para vagas no poder legislativo e executivo. No entanto, é necessário avaliarmos minuciosamente, o que na prática, e sem discursos, tem sido o mais próximo do ideal para a construção de uma sociedade mais justa, e mais próxima de um cooperativismo, onde nossa sociedade seja de fato, formada por sócios – todos ganham igualmente. Nessa avaliação é que então tentamos encontrar respostas. Cremos que ninguém que se dirige ao intento do poder seja perfeito, mas sabemos que existem os mais bem intencionados. Seja este o sujeito de nosso estudo e avaliação.
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► Jesus andou em meio ao povo, teve compaixão de todos, deu-lhes pão e peixe, bem como disse que é Ele o Pão da vida que não se acaba, e é Ele que oferece a água que nunca seca (alimentou-os).
► Curou as misérias, angústias, e temores. Resolveu os problemas de saúde do povo, alcançando as doenças que nenhum medico poderia alcançar (curando-os completamente).
► Deu-lhes educação para toda a vida, ensinando como viver ao lado do próximo em amor e respeito, bem como diante de Deus, o Pai (ensinando no monte).
► Deu-lhes segurança, não física, mas pela certeza da fé salvífica, que inunda o espírito, unindo a Deus (protegendo e abrigando).
► Presenteou os homens com seu reino, não visível, mas vivido por meio das palavras e ações; não por quatro anos, mas eterno, incluindo-os para sempre.
O melhor de tudo é que Ele não cobrou nada, mas pagou na cruz o preço que valíamos.
Este nós já encontramos, a questão é acharmos alguém que ao menos olhe para a mesma direção.
Que Deus ilumine a todos!
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