O ideal é construir uma sociedade que viva a verdade do evangelho de Jesus de Nazaré. Uma sociedade justa, solidária, pacífica, que desfrute de seus direitos e cumpra seus deveres. Este espaço é um lugar de reflexão ao inconformismo. "Os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça" - Jesus de Nazaré
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Santa Maria chora...
Fomos testemunhas de uma tragédia lamentável. Porém, muitas famílias na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e outras localidades, foram vitimadas pela perda de seus jovens. Madrugada de sábado para domingo – 26 de janeiro de 2013.
Não devemos cair no jeito sensacionalista que a imprensa em nosso país utiliza para manter no ar ou nas páginas impressas, uma verdadeira desgraça. Mas é fato a fatalidade. No entanto, foi uma fatalidade com precedentes.
O poder público mais uma vez negligenciou suas obrigações. Na verdade, muitas das fatalidades que ocorrem em nosso país podem ser atribuídas ao poder público. Sim, porque existem situações previsíveis e não previsíveis. As que não se pode prever, choramos e lamentamos com dor solidária e consoladora. As situações que ocorrem com base na ausência de previsão, tornam-se produto da culpa de um estado ausente de cuidados e de cumprimentos de sua obrigação.
É muito fácil em nosso país burlar as condições legais que nos são impostas. Basta chamar para um café ou uma conversa à parte dos olhos testemunhais. Daí, todos fazem de conta que não viram e de que nada aconteceu. O poder público é responsável indubitavelmente por todas as situações catastróficas onde, inicialmente, poderiam ser evitadas caso o “café” ou conversas no canto fossem tão saborosas e convidativas.
Lugares públicos onde a situação de segurança e logística estão fora do padrão e da racionalidade, e que torna-se evidente perceber que poderia ser diferente caso não estivesse como estava, estariam distantes da zona de risco. Contudo, a história é sempre a mesma: “agora iremos utilizar este exemplo lamentável para que não se repita mais”... blá, blá, blá... acontece que o discurso é politico. A criminosa negociação fiscal é um fato. O descaso municipal é um fato ao quadrado. Todos os municípios estão aquém de cumprirem um discurso. No fundo, há irregularidades por todos os lados. E irregularidade é sinônimo de lucratividade na boca desses “elementos” políticos que fazem da coisa errada sua máquina andar. Se não houver irregularidades como haverá barganhas? Como haverá negociações paralelas que não precisam passar por nenhum relatório que registre um valor de multa justa aplicada a este ou àquele estabelecimento de toda ordem? Porém, a vereda da política tem como paisagem ao redor, cores acinzentadas que combinam com sujeira, ladroagem, e morte.
A negociação dos protegidos públicos que roubam o poder é mais preciosa do que a vida e segurança dos cidadãos. E isso parece não ter fim.
É hora de se construir mais presídios com nenhuma porta de saída ou emergência. Pois temos muitos nos poderes públicos e outros empreendedores, donos de casas e espeluncas com o “Kiss” (beijo) de morte, que possuem poderes próprios capazes de pisotearem a tranquilidade de muitos.
Todos precisam ser presos, a fim de inalarem a fumaça do castigo, da punição e da justiça que deveria lhes afogar.
Deus abençoe e console pais, tios, irmãos e amigos....
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Um comentário:
Escrvi algo próximo disso e compartilho da indignação, primeiro porque no pais da impunidade nada acontece com os poderosos que vociferam um discurso egoista; em segundo lugar, porque não aceito a discussão religiosa que diz sobre a morte dos jovens por castigo divino por não estarem numa igreja (isso me deixa realmente triste). Juntos, não sendo massa de manobra, o povo é a maioria, mas como é dificil mostrar que temos nas mãos a resposta para uma sociedade mais justa! Moisés Marcondes
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